domingo, 5 de maio de 2013

5inco Minutos de Brasil Colônia

Oi meus amores! Tudo bem?

     
     Estamos aqui para falar sobre Brasil Colônia, assunto visto na nossa sala! As professoras mais lindas e legais do mundooooo, Daianne Luz e Kalyne Varela, passaram um trabalho para fazermos uma pesquisa sobre diversos assuntos e depois de pronto postar no nosso blog. Como vocês também podem estar estudando isso, ou, por curiosidade gostariam de aprender ou revê o assunto, iremos postar logo aqui abaixo. Esperamos que gostem.


Remédios de comadre

     Durante o Brasil colônia, até o século XIX, a produção de remédios com o uso de animais não era exclusivamente de curandeiros. Médicos e boticários também receitavam substâncias.

     Os médicos e cirurgiões não tinham uma posição relevante na sociedade. Este cenário só mudou a partir da metade do século XVIII, quando já formados em universidades. A medicina foi ganhando força e alguns fatos a ajudou como: Em 1826, D.Pedro I concedeu o monopólio dos diplomas em cirurgia às escolas médico-cirúrgicas do Rio e da Bahia. Em 1828, foi extinta a Fisicatura-mor (órgão do governo responsável pela fiscalização sanitária e pela regulamentação das artes terapêuticas). Em 1850, foi criada a Junta Central de Higiene Pública. 
     O acesso aos produtos das farmácias boticas e drogarias era quase sempre uma prerrogativa dos brancos ricos. A imensa população de pobres e escravos contava com remédios caseiros administrados por curandeiros, sangradores e barbeiros. A repressão aos curandeiros recrudesceu na década de 1870. O código penal de 1890 sancionava a perseguição aos terapeutas populares, criminalizando as práticas do espiritismo, da magia, do uso de talismãs e das cartomancias quando empregadas para a cura. O exercício do ofício de curandeiro era formalmente proibido sujeito as penas de prisão e multa. Associações médicas de grande prestígio influíram na elaboração desses dispositivos legais. Elas reivindicaram o monopólio da assistência médica para os doutores diplomados e associaram as práticas terapêuticas
     Hoje em dia a medicina e a ciência tem ganhado um grande espaço e reconhecimento pelo sociedade em todo o mundo. Atualmente o mercado farmacêutico do país conta com três categorias de medicamentos: os remédios de marca, os genéricos e os similares. Para que o consumidor distingue entre os 3 tipos de produtos, O Ministério da Saúde, por ocasião da regulamentação da Lei dos Genéricos, instituiu um diferencial gráfico que pode ser facilmente identificado nas embalagens dos medicamentos genéricos.





Feito por: Rayssa Mayara




Engenharia do medo

     
     Nossos ancestrais também se preocupavam com a segurança. Viviam num estado de medo permanente, por isso, exigiam das autoridades que medidas fossem tomadas para dar-lhes segurança. 
       Cada dono de engenho de açúcar construía uma casa-forte ou uma torre fortificada.
   Nem todos os fortes do Brasil ficavam na costa para proteção contra invasores estrangeiros. Na verdade, cada povoação, às vezes cada casa no interior, tinha que ser uma "fortaleza", para poder se defender de ataques de bandidos e índios hostis. Houve até um estilo arquitetônico no Brasil chamado de "casa-forte" e teve, também, quartéis fortificados. Do outro lado do poder, mesmo os quilombos tiveram obras defensivas. A principal povoação de palmares era protegida por uma longa muralha de cinco quilômetros.
      O esquema de defesa que viria a ser seguido na maior parte do território, durante todo o período colonial teria bases fortificadas construídas e mantidas pelo governo, enquanto vilas e povoados menores, deveriam construir e manter suas próprias fortificações. Esse esquema de "privatização" da atividade militar explica porque há no Brasil um grande número de fortes. A maior parte dessas fortificações são pequenas, mal projetadas e mal construídas.
      Financiadas por contribuição direta dos próprios moradores, através de impostos, taxas e "fintas" (contribuições extraordinárias), não podiam ser de grande porte, pois a pequena população da colônia não tinha condições de erigir e sustentar obras fortificadas, grandes como os existentes nas colônias europeias, da América, construídas com recursos gerenciadas pelos governos centrais. 
       Contudo, o maior complexo fortificado do século XVIII foi a cidade do RJ. A forma como a defesa do Rio era organizada no final do período colonial marca o início de uma mudança de pensamento estratégico. Ainda havia um grande número de fortalezas, fortes, baterias e redutos espalhados por toda a Baía de Guanabara e suas cercanias, mas a proteção também residia na tropa de guarnição da cidade: três regimentos de infantaria e um de artilharia, além de soldados de milícias.
        Esse processo de mudança de filosofia se concluiria no Império quando a maior parte dos velhos fortes coloniais foi desativada, substituído por uma defesa baseada em tropas móveis.
       Hoje em dia as pessoas estão sempre sujeitas a assaltos e a assassinatos em razão do aumento da violência. Elas para tentarem proteger suas casas de assaltos, estão usando como recursos muros altos, cercas elétricas, câmeras, vigias, seguranças, porteiros... E muitas têm ido morar em apartamentos ou condomínios fechados, pois muitas vezes, neles tem mais segurança do que em casas.
        Atualmente, há muitos policiais e eles andam sempre armados para caso ocorra algum incidente, por isso todas as cidades devem ter policiais a fim de que eles aumentem a segurança.
     Os assaltos nos dias de hoje não tem ocorrido só em residências e comércios, agora eles estão por toda parte, nas ruas, no trânsito, no shopping... Por isso a violência tem aumentado e o número de jovens mortos também.






Feito por: Rayssa Mayara






Os pretos que não chegaram a velhos

    
     Escavações no cemitério do maior mercado de escravos do Rio de Janeiro revelam o sofrimento dos africanos recém-chegados. O cemitério foi criado em 1722 e desativado em 1830. Recebeu o impressionante número de 6.119 corpos. No Brasil, os sepultamentos eram realizados nas igrejas. No Cemitério dos Pretos Novos, milhares foram sepultados sem que pudessem escolher as práticas fúnebres nem seguir as crenças tradicionais de sua origem.
     Logo que chegavam ao porto do Rio, os africanos eram expostos e vendidos em praça pública. As ossadas encontradas no sitio do Cemitério dos Pretos Novos: o material pertence ao Instituto de Arqueologia Brasileira.
     O livro de óbitos do campo-santo informava aos navios: a procedência, os donos, a idade dos africanos e as marcas corporais recebidas antes do embarque. A filiação às irmandades negras oferecia aos escravos possibilidade de um enterro mais digno que o dos “pretos-novos”.
     Hoje em dia a situação negra está bem melhor, pois os negros não podem mais serem escravizados, pois existem leis que protegem e que podem resultar em cadeia para o agressor físico e psicológico.
     Os negros hoje têm todos os direitos e deveres de um cidadão qualquer; eles podem votar ter lazer, ter o poder de escolher a sua religião, pode até se eleger presidente (como um exemplo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que é negro).

Feito por: Lara Beatriz




A Torá na Terra Santa
     
    Várias práticas do nosso cotidiano e de tantas famílias de nosso país, o Brasil, encontram-se, muitas vezes, associadas ao costume do judaísmo oculto.
     Embora muitos desconheçam, a participação judaica esteve presente desde época do descobrimento do Brasil. Entre os navegadores e marinheiros que avistaram as terras brasileiras, encontram-se alguns judeus antigos convertidos ao catolicismo, os chamados cristãos novos.
     A partir da Era Cristã, começaram a surgir os primeiros indícios de presença de judeus sefarditas em Portugal. Estavam integrados a essa sociedade, onde encontravam melhores condições de vida, pois tinham liberdade de celebrar suas festas e ritos. No território português, eles eram bem tratados, porém eles perseguidos em outras partes da Europa, sendo até expulsos ou banidos de importantes centros, como Viena e Milão.
     Esta situação mudou na virada do século XV para o XVI, momento em que foi decretada a expulsão dos judeus do reino. Mas, o monarca, ciente da importância dos cristãos novos, os proibiu de deixar o reino e foram obrigados a se converterem ao cristianismo e transformados em cristãos-novos.
     Um dos pretextos para a instalação do Santo Ofício foi a suspeita generalizada de que judaizavam em segredo. Aumentavam, assim, as desconfianças em relação aos recém-convertidos, os quais buscavam locais onde pudessem viver livre da Inquisição. Então, a última opção, foi se espalharem por vários lugares. No entanto,mantinham contato com a metrópole por meio do comércio e dos amigos.
     Esses cristãos-novos foram fundamentais para os portugueses, pois atuaram como negociantes, cartógrafos, funcionários da burocracia e da igreja.
     O processo afetivo da colonização da América Portuguesa e a proximidade temporal entre a instauração da Inquisição no reino contribuíram para que muitos cristãos-novos decidissem atravessar o Atlântico em direção ao Brasil, onde muitos se tornaram senhores de engenho. Em fins do século XVI, os cristãos-novos já eram donos da maioria dos engenhos existentes no Nordeste e ameaçavam os cristãos-velhos pela concorrência. Integrados na colônia, eles exerciam várias funções na política, na administração e na economia.
     A presença do Santo Ofício no Brasil acabaria por mudar este quadro de relativa harmonia, pois vários cristãos-novos seriam denunciados, sendo alguns enviados para a sede da Inquisição e julgados. As acusações apresentavam um rol extenso. Algumas denúncias, inclusive, davam conta da existência de esnobas, isto é, a manifestação do desprezo.
     Com a necessidade de ocultar os costumes judaicos, os lares se tornaram locais de resistência, onde as tradições eram praticadas em família. Nesse contexto, pode-se dizer que o papel feminino tinha destaque, pois exerciam as funções de mães e professoras.
     Porém a primeira vitima da Inquisição do Brasil condenada a fogueira foi uma mulher: a cristã-nova Ana Rodrigues. Presa e enviada para Lisboa; morreu no cárcere, mas seu processo continuou mesmo estando morta.
     A situação mudou totalmente no decorrer do tempo. Atualmente os judeus não podem ser julgados pela sua cor, religião ou cultura, podendo praticar seus ritos e festas livremente.

Feito por: Maria Júlia





Gostaram de saber um pouco sobre o Brasil Colônia?

Até a próxima!

Um “cheiro”








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